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Para tudo eu quero saber
O que aquela moça tem
O samba tá quente, a Lapa canta
E ela nem, nem, nem...
Parece procurar um rosto
Que aquela altura já não vem
Como eu queria ser o alvo
Do seu andar aflito
Eu daria até um doce
Se ela em mim pousasse
Aquele olhar tão cheio de si
Que passa por mim
Como se eu nada fosse
É de fato nada sou, estou em transe
Deus que me ajude e me defenda
Eu vou até lá!
Quem sabe o amor atinge
Quem sabe a Esfinge queira conversar
Então diz que o improvável tende a acontecer
E que o impossível mora logo ali.
Vou bater a porta na cara da solidão
Depois de um beijo teu mais nada existe
E só me resta perguntar:
Ser feliz, porque não?
(Dimadú)

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